É sabido que a água tem importância fundamental para a manutenção da vida humana e dos outros seres vivos. Na natureza, a água é composta de várias substâncias dissolvidas entre as moléculas de água, e que podem estar associadas aos elementos sólidos carreados em suspensão. Os indicadores de qualidade da água representam diagnóstico de contaminação quando ultrapassam os valores estabelecidos, em geral, por conselhos ou agências ambientais. Os indicadores ambientais para determinação no monitoramento terão como base seus respectivos valores máximos permitidos em corpos hídricos de Classe 2, segundo Resolução CONAMA 357/05. Estes valores podem servir de referência na avaliação dos resultados. A poluição das águas por mercúrio está associada especialmente à possibilidade de metilação no meio ambiente de sua forma inorgânica (Hg2+) por bactérias e à complexação com compostos orgânicos dissolvidos que possibilita a manutenção de concentrações relativamente elevadas na coluna d’água e acesso preferencial à biota. Nesse contexto, sabe-se que a região amazônica tem um histórico quanto ao uso indiscriminado de mercúrio, pois nas duas últimas décadas do século passado, dificuldades socioeconômicas de países em desenvolvimento e um aumento dos preços internacionais do ouro levaram a uma verdadeira corrida do ouro em quase todos os países da bacia Amazônica6-9. Observa-se que a Química Analítica, a qual se fundamenta na identificação dos constituintes de um determinado material, como de suas respectivas concentrações, e que de maneira mais atual, tem desenvolvido estudos no campo da instrumentação, desenvolver métodos de análise que sejam mais rápidos e robustos. O grupo de trabalho do Departamento de Química tem se preocupado com a questão ambiental, desenvolvendo projetos atrelados a essa área de estudo. A proponente Karime Rita Bentes da Silva tem projeto PPP FAPEAM aprovado conforme consta no DOE de 14/09/2010 sob número de Processo 3107/10 que trata do estudo de fases sensoras para determinação de Hg(II) em águas.